sexta-feira, 27 de maio de 2011

CD AMJËKIN - Música dos Povos Timbira



O CD tem coordenação musical de Kilza Setti e participação de mais de 200 índios das etnias
Gavião-Pykopjê,
Canela-Ramkokamekra,
Canela-Apaniêkra,
Apinajé, Krahô
e Krikati.
O trabalho é um dos resultados do projeto Arquivo Musical Timbira, do Programa Educação e Referência Cultural do CTI.

A obra reúne pequenas amostras de cantos rituais como os de
Këtwajë (rito de iniciação dos jovens para a idade adulta),
Wy’ty (rito de recebimento ou entrega de dignidade ritual),
Pepkahyc (segunda etapa do rito de iniciação masculina),
Pyrëkahyc (rito da “falsa tora” ou do final do luto),
pequenos trechos de cantigas de ninar, 
festas,
caçada, entre outros.

São pequenos fragmentos sonoros que, além do valor musical, reforçam e consolidam a unidade lingüística e cultural dos Povos Timbira. O CD é a comprovação das afinidades culturais e da forte identidade entre os diversos grupos Timbira.


Por meio de encontros e oficinas, junto aos Povos Indígenas do Maranhão e Tocantins, foram gravadas, in loco, mais de 30 horas de música - disponíveis no Acervo do Projeto - das quais foram selecionadas quase 4 horas, que resultaram no rico repertório desse CD. As gravações foram realizadas durante uma semana, no I Encontro de Cantadores Timbira, realizado em fevereiro de 2004, pelo Centro de Trabalho Indigenista e a Associação Wy’ty Catë dos Povos Timbira do Maranhão e Tocantins, com patrocínio da Petrobras.





Projeto Arquivo Musical Timbira

Em 1995, o CTI incluiu a Música como disciplina dos seminários de formação de professores indígenas, o que provocou surpreendente interesse e resultou no Projeto Arquivo Musical Timbira. Desde 1996, este Projeto vem propondo procedimentos para o recolhimento, registro fonográfico, recuperação, arquivamento e classificação dos repertórios rituais dos povos Timbira.
A circulação e intercâmbio, entre as aldeias, do material gravado, vem fortalecendo a prática musical e estimulando o interesse pela continuidade dessa prática, sobretudo em comunidades onde, por razões diversas, o patrimônio musical encontra-se enfraquecido. O recolhimento dos repertórios é feito pelos próprios índios, seguindo a uma sistemática: cada gravação de fita cassete é acompanhada de uma ficha preparada para receber dados de interesse musicológico e antropológico, sobre as ocasiões musicais. Esse trabalho tem contribuído para a valorização das diferenças entre aqueles grupos indígenas, criando uma consciência de identidade cultural comum entre os vários povos Timbira.

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