segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PAJÉS E XAMÃS








A figura sacerdotal do Pajé (nome tupi guarani) estabelece a intermediação entre os homens e os espíritos ancestrais. Exercendo ainda a função de curandeiro. evidenciando assim, a crença de que as doenças físicas são causadas


por influências espirituais. Essas influências espirituais, para o mal e para o bem


são fortemente marcadas nas culturas indígenas.


E após o período de aculturação sofrida pela imposição do cristianismo e da quase que total extinção de nossos irmãos, o retorno às raízes naturais e ancestrais é um movimento silencioso e constante em todo o mundo.


A doença é entendida como uma saída temporária da alma, enquanto que a morte, seria a saída definitiva.


Outro elemento essencial à elevação espiritual, é a coragem; os covardes, os


que não defendem os seus e a sua terra, não são merecedores de ingressar no


mundo sem mal, ficariam presos à sua alma animal, vagando pelos cemitérios.


A religião indígena é estreitamente ligada à natureza, à terra e tudo o que é


proveniente dela, incluindo o mundo animal (a alma animal)


Os pajés atuam nesse contexto como mediadores entre o sobrenatural e os


humanos, seriam eles mesmos, humanos com poderes sobrenaturais; aptos


à predizer o futuro, dominar de certa forma, mediante à ritos, os fenômenos


da natureza, comunicação com toda o tipo de espíritos, cura do corpo e da


alma, conselheiros pessoais e tribais.


Ocupam posição de alto status e em tempos remotos, eram poupados de


irem às guerras.


Durante a pajelança, ele entra em contato com espíritos desencarnados, que


seriam os responsáveis pelos males causados aos doentes, à fim de afastá-los


e promover a consequente cura.


Essa figura, quase que mitológica vem ressurgindo e se popularizando


entre os homens "brancos" , tanto no xamanismo , quanto nos terreiros de


Umbanda.


Será um modismo... acho que não!



CLAUDIA BAIBICH








Um comentário:

Jussara disse...

Pra variar...Né Claudia...Tá tudo lindoooo!!!

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